quarta, 24 de fevereiro de 2021 - 10:54h - visualizações: 2701
Entrevista Pingue-Pongue com os Negociadores do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Amapá
Entrevista
Por: Diretoria de Comunicação da PM-AP
Foto: Diretoria de Comunicação da PM-AP

Como é o trabalho dos Negociadores do Batalhão de Operações Especiais da PM-AP?

Capitão Hércules Lucena: Nós fazemos parte das alternativas táticas dentro do Gerenciamento de Crises. E a primeira alternativa tática é o Negociador. Nós temos uma equipe composta por cinco policiais militares especializados nas melhores escolas do Brasil, como Paraná, Minas Gerais e no Gate, em São Paulo.

Dentro dessas formações, nós temos atuações com tipologias de criminoso diferente, ou seja, especializados no Criminoso Comum, que é aquele que é apanhado após o cometimento de um roubo e faz pessoas aleatórias como refém, mas também especializados também com suicidas ou possíveis suicidas, desde que seja portando arma de fogo ou faca. Dentre essas alternativas, a Negociação se destaca aqui no Bope como tendo 100% de soluções positivas, tanto para os causadores do evento crítico quanto para os reféns e policiais, que saíram ilesos de uma situação de gerenciamento de crise. Então, o nosso trabalho é contínuo, onde há o estudo e, principalmente, a análise da vida social de antes do crime daquele causador do evento crítico. Isso faz com que tenhamos resultados positivos.

 

Por que o uniforme do Negociador é diferente do padrão uniforme dos demais policiais do Bope?

Tenente William Leite: A necessidade é realmente destacar essa situação do negociador. É ele quem vai entrar, fazer o contato e ser o elo de ligação entre a Polícia Militar e o causador do evento crítico. É necessário que o negociador se identifique. Há uma padronização por conta de uma equipe de negociação. O Negociador jamais trabalha sozinho. Ele faz parte de uma equipe dentro de um contexto, dentro de um cenário. Então há necessidade também de haver uma padronização.

Nós optamos pela cor da camisa ser azul por ela transmitir uma certa tranquilidade, uma certa paz, que dá a sensação de segurança, tanto para quem está no ato da negociação, tanto para quem observa o trabalho de fora.

Há uma padronização. Todas as equipes de negociação do Brasil usam o azul, mudando apenas a tonalidade. Em São Paulo, é um azul mais claro. No Espírito Santo, o azul é mais forte, parecido com o do Amapá. Antes a gente ia fardado, mas tem a questão da gente trazer uma tranquilidade para o causador do evento crítico. Tem um estudo das cores dentro da Psicologia que mostra que é possível estabelecermos um vínculo de confiança entre o Negociador e o causador do evento crítico.

Até mesmo porque a partir de agora iremos transitar com esse uniforme. Antes íamos paisano ao local. Hoje fizemos essa padronização, que aconteceu após o Capitão Hércules apresentar ao Comandante e ele aceitar. Então a partir das ocorrências que virão, nós utilizaremos esse uniforme.

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